domingo, 24 de abril de 2011

Pseudo fumante





Queria um cigarro
Para tentar espantar
Meu adorável tédio.

O marasmo me ronda
Falta sangue nas veias
E o torpor a se aproximar.

A cabeça a mil
Penso concomitantemente
No que foi meu
Passado,
No que é o meu
Presente,
E no que virá no
Futuro.

Ei moça!
Boa noite
Você poderia
Me dá um cigarro?

A moça nem titubeou
O cigarro já estava
Entre meus dedos
E bem aceso.

E na hematose de toxinas
Espero chegar
O meu sono.

Nenhum comentário:

Postar um comentário