Queria um cigarro
Para tentar espantar
Meu adorável tédio.
O marasmo me ronda
Falta sangue nas veias
E o torpor a se aproximar.
A cabeça a mil
Penso concomitantemente
No que foi meu
Passado,
No que é o meu
Presente,
E no que virá no
Futuro.
Ei moça!
Boa noite
Você poderia
Me dá um cigarro?
A moça nem titubeou
O cigarro já estava
Entre meus dedos
E bem aceso.
E na hematose de toxinas
Espero chegar
O meu sono.
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