quinta-feira, 14 de março de 2013

O amanhã





O amanhã e seu enigma
A bala perdida ou o pódio
O riso ou a lágrima

O passado é o que se foi
O presente é o agora
O futuro é o que vem.

O que passou
Passou

O agora
É nesse exato momento

E o depois
É uma velha incógnita.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Nossa casa



Estamos sempre indo para casa
Na distância
No sorriso
Nas lágrimas

E em casa
Espero ver o riso
Dos entes queridos

E em casa
A saudade é morta
E o olfato do ambiente
Me faz reviver a infância

Mas apesar dos pesares
Sempre estamos indo para casa...

sábado, 25 de agosto de 2012

Fique aqui




Quando eu chegar
Vou te dar um
Abraço bem forte.

Fique aqui
Não vai ali.

Deita aqui
Porque eu quero
Você aqui,
Mas do meu lado.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Senhor




Senhor,
Arquiteto do universo,
Protegei minha família,
Meus caminhos tortuosos,
Iluminai meus estudos,
Abençoa meu namoro,
Meus amigos e
Até os meus inimigos,
Porque sem eles
Eu não seria ninguém.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Dia a dia




Dia a dia
Procuro viver
Cheirar
Amar


Dia a dia
Procuro perdoar
Sentir
E não apenas
Sorrir...


domingo, 4 de dezembro de 2011

BAÚ




As luzes se apagam.
As cortinas se abrem.
Está tudo escuro.
Uma fonte  de luz sai à direita.
E uma música doce a soar.
A sábia adentra no palco.
Seus cabelos são encaracolados
Conjugados com seu rosto
Meigo e  lábios brilhantes,
É capaz de deixar homens
Paralisados por certo tempo.

Outra fonte de luz
Sai à esquerda.
O conselheiro adentra no palco.
Não existe iluminação para ele.
Ele a observa.
Fica escondido.
Ele fica em um canto do palco
Só observando seus gestos,
Suas manias, seus defeitos,
Suas qualidades.

Ficou bestializado com a beleza.
Quando viu seus lábios,
Lembrou do romance
De José de Alencar,
Iracema, a virgem dos lábios de mel.
Pelo o que ele analisou
Viu uma menina que
Muitas vezes faz
Observações sobre
Fatos cotidianos
Bem interessante.
Ela gosta de ler,
O estilo de músicas
Que ela escuta
É bem parecida
Com o dele.
Pelo o que ele
Analisou nela
Ela é da área de humanas.
Apesar de ele ser da
Área de saúde ele
Adora a área de humanas.

Ele se aproxima dela
E se apresenta.
Ela é  bem simpática,
A conversa flui
Com naturalidade.
Falam  de músicas,
Shows, peças de teatro,
Profissões e etc.

Ele faz medicina
Ela faz comunicação social.
Profissões opostas
Personalidades semelhantes.

A conversa engrenou
Por  certo tempo,
Mas indefinido.

Ele pegou telefones,
Email, Orkut e facebook.

Saio da conversa com
Uma belíssima impressão.

Pois ele nunca tinha
Visto uma menina com tantas
Afinidades culturais.

Desde a sua infância
Ele procura uma mulher
Com tais características.

Ligações foram conduzidas
Emails nem se fala.

As repostas, no começo
Foram convincentes.
No decorrer do pequeno
Ano, as repostas se tornaram
Bem demagogas.

Em um show
Ele encontrou com ela,
Seu coração parecia
Uma escola de samba.

Nosso amigo conselheiro
Não agüentou,
Conversou com ela de novo,
Mas desta vez ele foi simples e direto.

Sua pequenina paixão
Ele a expos.
Colocou na mesa de
Jantar, e ela a devorou.

Ele ficou revoltado
Pois esse amigo fora,
Ele não esperava.
A Sábia já estava
No seu currículo
E colocada na parede.

Nem ele sabe  o porquê
Isso aconteceu com ele.

Chegou em casa
Chutando tudo
Pela frente.

Rapariga e puta
Era as melhores
Características
Que ele a denominou.

Passaram horas,
Dias e meses.
Mas a cada dia que
Se passa ele gosta
Mais e mais dela.

Ela ressuscitou
Um sentimento
Que  o garoto só sentiu
Na sua infância,
E era um sentimento inocente
Que surgia nas festas juninas.
Quando  o menino lutava com
Os coleguinhas de sala
Para dançar com a sua princesinha.

Depois de várias investidas
Ele tentou resolver de
Um vez por todas esse
Imaginário romance.

Colocou esse sentimento
Em um baú,
No quarto escuro
E no porão.

Se um dia ele
Precisasse abrir
Esse tal baú,
Ele abriria,
Mas ele ia fazer
De tudo para
Este baú entrar
De uma vez  por todas,
Para o esquecimento.

Que Fechem as cortinas...