sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

VIDRO DO RELÓGIO





No vidro do relógio
Da pequena parede
Sua imagem aparece.

Os segundos passam
Lentamente,
E seu rosto
O seu sorriso
No vidro do relógio
Deixa-me com
Muita saudade sua.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

TRABALHO





O som  do violão soa
E o tom é melancólico.
O que está acontecendo?

O homem  toca seu violão
Sozinho e distante de todos.

Interrogações o atormentam.

A infância e a adolescência
São estruturados  com  muitos
Sonhos, desejos e intenções.

A vida tratou de colocar
Muitas adversidades.

O caminho mais curto
E muito promissor.
O dinheiro é rápido.
É muito tentador.

Mas o garoto tem
Princípios éticos.
Ele é honesto.

Lutar por seus  sonhos,
São metas que amanhecem
E dormem com ele.

Passando pela porta
Escuta as pessoas que
Se dizem seus amigos,
Falarem que ele não
Vai conseguir.

Na adolescência  o medo
Não incomodava mais.
E o verbo lutar passou
A ser conjugado todos
Os dias e  noites.

Os sonhos batem de frente
Com a velha e nova realidade.

A insônia passa a ser
O seu companheiro
Notívago.

A fome
É  cada
Vez maior.

A pressa  está
Mais e mais
Do que presente.

À vontade
De vencer está maior
Do que a vontade
De treinar.

No seu aniversário
Ele fez reflexões
Sobre todos os seus atos.

Onde está errando
Onde está acertando.

Ele viu toda a sua
Trajetória.
Da meninez
Até a pré adultez.

E viu que só
Tem um,
Mas somente
Um caminho.

O trabalho
Intenso e
A perfeição
Dele.


QUERO!




Quero seu colo.
Quero sua presença.
Quero sua segurança.
Quero seu conforto.
Quero  minha eterna musa.
Quero seu exemplo.
Quero sua força.
Quero você mãe.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

ENORME SILÊNCIO


                                             
Max está apaixonado.
É meu amigo.
E ele não está sendo correspondido.
Seu coração está pulverizado.
Ver sua amada no teto
Do seu quarto quando acorda.
Ver ela até em um belo sorriso
De um recém nascido.
Ela está presente em todas
As suas ações.
Principalmente emoções.
Nem ele sabe como esse sentimento
Chegou a essa magnitude.
Está fazendo de tudo para esquecer-la.
Porém  a cada segundo, minuto e hora,
Parece um enorme martírio.
É meu nobre leitor,
Ele procura explicações.
Ele está confuso,
E você sabe por quê?
Por que ela resolve
As adversidades do
Relacionamento,
Com um enorme silêncio.

domingo, 5 de dezembro de 2010

DINAMITE

Fui educado
Para escrever,
Falar e
Conversar.
Da maneira
Mais que
Perfeita.

Se vestir bem.
Se calçar bem.
Se aparentar bem.

Meu pai
Ensinou-me a
Nunca fazer
Nada pela metade.

E naquilo que
Eu ia fazer,
Tinha que
Ser da melhor
Forma possível.

Minha mãe
Ensinou-me
A lutar
Sempre,
Mas sempre.
Até quando
Os ventos
Soprarem
Contra.

O gosto amargo
Da derrota me
Faz reviver
Todos esses tópicos.

Onde estou errando?

Fui educado
Par ser o melhor
Homem que
Possa existir.
O que foi que
Aconteceu comigo?

Minha cabeça fica
Abarrotada de
Interrogações,
Insinuações,
Confusões.

Saio na madrugada
Interrogando-me
Sobre minhas
Atitudes nefastas,
Que precisa de
Grandes reparos.

Meu coração
Parece que está
Desfigurado.

Lágrimas que
Há tanto tempo
Que não as viam,
Parece minhas
Melhores amigas.

Só existi uma
Única,
Mas somente uma
Solução.

Aprender com
As derrotas e
Usá-las como
Uma dinamite
Sobre os obstáculos
Que possa vim.